quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Baba Yaga: A Mulher Selvagem


Caminho pela floresta
e falo intimamente com os animais
Danço descalça na chuva
Danço nua
Viajo por caminhos
que eu mesma faço
e da maneira que me convém
Meus instintos e meu olfato são aguçados
Expresso livremente minha vitalidade
minha alegria pura e exuberante
para agradar a mim mesma
porque é natural
é o que tem de ser
Sou a selvagem e jubilosa energia vital
Venha e junte-se a mim.

Oráculo das Deusas - Amy S. Marashinsky

Um dos maiores desafios da mulher moderna é conectar-se com sua face selvagem, essa face nossa destemida, forte, poderosa que deixamos enterrada abaixo das necessidades do cotidiano, ser uma boa profissional, boa esposa, boa mãe, todas as cobranças que a sociedade faz conosco enterra ainda mais essa mulher selvagem, que só tem uma unica pretensão, sentir-se satisfeita, naturalmente satisfeita, que não tem vergonha de sua energia, de sua alegria e de sua exuberância.
Este arquétipo fala de liberdade, da liberdade que o patriarcado tomou de nós, éramos donas de nossas vidas e de nossos corpos, viviamos o nosso tempo, respeitavamos nossos ciclos, é tempo de nos conectarmos de novo com essa força primitiva que ainda reside em nosso inconsciente, a mulher selvagem que nos levará de volta ao colo da Grande Mãe.

Abençoadas sejam minhas irmãs e filhas da Deusa, que Ela continue nos guiando por este caminho de auto-conhecimento.

Leitura sugerida: Mulheres que correm com os lobos - Clarissa Pinkola Estes.

Um comentário:

jhuly disse...

concordo plenamente que a mulher tem que ser guerreira e nunca se deixar ser subimissa...